About
Eu caminho de maneira nem sempre cautelosa, mas absolutamente fiel ao que vai pelos meus cantos ocultos: a fé pichada nas paredes dos meus porões e as convicções fora de moda que guardo como tesouros que um dia sei que estarão em voga novamente.
Não apago o que já foi, sou o que vivi até hoje. Não faço manutenção do que não acredito. Ignoro os olhares que, nada furtivos, adicionam ao meu nome uma qualidade gritada que facilita a digestão dos que não me entendem – a louca.
Louca sou, quando insisto em relações transparentes mesmo que o mundo não acredite mais nem em relações, nem em transparências.
Louca me torno quando vejo as injustiças cotidianas que tantos relevam, por acharem que “não adianta dar murro em ponta de faca”.
Louca me enxergam, quando grito argumentos que tentam colocar ordem no caos institucionalizado que banaliza absurdos, arrogâncias, corrupções e maldades.
Eterno processo, inacabado e frenético. Eventualmente dolorido, turbulento, delicado e cheio de surpresas, mas sempre excitante.
Tirando cadáveres do armário e cremando mágoas, extraindo do fundo das próprias cinzas, todos os dias, uma nova pessoa, um novo olhar sobre eu mesma e sobre tudo o que me cerca.
Eu inteira, sem discurso e sem desconto.
Não apago o que já foi, sou o que vivi até hoje. Não faço manutenção do que não acredito. Ignoro os olhares que, nada furtivos, adicionam ao meu nome uma qualidade gritada que facilita a digestão dos que não me entendem – a louca.
Louca sou, quando insisto em relações transparentes mesmo que o mundo não acredite mais nem em relações, nem em transparências.
Louca me torno quando vejo as injustiças cotidianas que tantos relevam, por acharem que “não adianta dar murro em ponta de faca”.
Louca me enxergam, quando grito argumentos que tentam colocar ordem no caos institucionalizado que banaliza absurdos, arrogâncias, corrupções e maldades.
Eterno processo, inacabado e frenético. Eventualmente dolorido, turbulento, delicado e cheio de surpresas, mas sempre excitante.
Tirando cadáveres do armário e cremando mágoas, extraindo do fundo das próprias cinzas, todos os dias, uma nova pessoa, um novo olhar sobre eu mesma e sobre tudo o que me cerca.
Eu inteira, sem discurso e sem desconto.
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